Polícia Federal conclui que houve falhas 'evidentes' na segurança pública do Distrito Federal nos atos golpistas de 8 de janeiro

Um trecho do relatório da PF foi citado em documento despachado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça. A Polícia...

Polícia Federal conclui que houve falhas 'evidentes' na segurança pública do Distrito Federal nos atos golpistas de 8 de janeiro
Polícia Federal conclui que houve falhas 'evidentes' na segurança pública do Distrito Federal nos atos golpistas de 8 de janeiro (Foto: Reprodução)

Um trecho do relatório da PF foi citado em documento despachado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça. A Polícia Federal concluiu em relatório que houve falha no sistema de segurança pública do Distrito Federal no dia dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Um trecho do relatório da PF foi citado em documento despachado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (29). Moraes, relator do inquérito sobre omissão das autoridades públicas no dia dos ataques às sedes dos três poderes da República, enviou para a Procuradoria-Geral da República os autos do caso, para o Ministério Público opinar. “Conclui-se que as falhas da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) no enfrentamento das manifestações de 08/01/2023 são evidentes", escreveu a PF no relatório. Para a PF, os elementos que demonstram as falhas são: Ausência do país do então secretário de Segurança Pública, o ex-ministro Anderson Torres Falta de ações de segurança coordenadas Pouca difusão de informações que constavam em relatório de inteligência da polícia local e previam possíveis ataques "Em suma, a ausência de articulação e de difusão de dados comprometeu a capacidade de antecipar e enfrentar os atos de violência, revelando um despreparo que não pôde conter a escalada dos eventos ocorridos 08 de janeiro de 2023”, completou a PF. Em nota, a defesa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, afirmou que ainda não teve acesso ao relatório final das investigações. No trecho publicado pelo despacho, a defesa apontou um equívoco grave por parte da autoridade policial, ressaltando que a "ausência inesperada" mencionada não ocorreu, uma vez que Torres havia planejado suas férias e adquirido passagens para a família em novembro de 2022, período em que não se imaginava a possibilidade de manifestações após a posse presidencial. PF prende candidato a vereador do PR procurado por participação no 8 de janeiro

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